Mais esburacado que a Avenida das Américas, o campo de terra batida, apelidado pelos alunos de “Elizão” devido ao senhor responsável pela manutenção do campo se chamar Elias, fica em uma área por onde poucos alunos passam. Uma área grande, difícil de encontrar na Zona Sul do Rio, que talvez não seja divulgada pela universidade de propósito, por ser a prova de que alunos e eventos esportivos no campus estão em segundo, talvez terceiro, plano.
Durante os jogos da Copa PUC é possível comer, literalmente, poeira. Além disso, não há vestiários no local e nem arquibancada.
Faça chuva ou faça sol, a estrutura é vergonhosa.
"Arquibancada" e o lixo.
Na pelada da esquina as pessoas se unem, os times fazem vaquinha pra melhorar o campo, providenciam coletes e promovem campeonatos de dois em dois meses. Uma universidade como a PUC-Rio, onde as mensalidades custam em torno de R$ 1500,00, não pode apresentar tamanho desleixo com uma área que além de proporcionar integração entre alunos e funcionários pode ser também palco de eventos que podem promover internacionalmente os esportes na universidade.
Parece que só a administração da PUC-Rio não vê no esporte todas essas possibilidades. Se vê, não divulga, que é a mesma coisa que ser um Einsten mas decidir colocar suas descobertas na gaveta. Alegar que tem a intenção de mudar tem se revelado intenção de enrolar alunos que há muito tempo já brigam por melhorias no “Elizão” e que ficam espantados com a falta de divulgação dos esportes no campus.
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